segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Não desistir



“Muitos dos fracassos da vida acontecem a pessoas que não se apercebem do quão próximo estiveram do sucesso antes de desistirem.”
                                                                                                              Thomas Edison

“Todas as setas que acertam em cheio no alvo são o resultado de cem disparos ao lado.” Viver implica riscos, estes, por sua vez, implicam escolhas e estas implicam erros. É a aprendizagem que decorre dos nossos erros que nos permite conquistar os nossos sonhos. Como nos diz Lucy MacDonald, no seu livro “Aprenda a ser optimista”, há que aceitar o fracasso, acreditar que  se conseguirá da próxima vez, não pensar que o fracasso é qualquer coisa de pessoal (“o génio é 1% de inspiração, 99% de transpiração”), aprender com os erros, procurar o sucesso dentro do fracasso. Perguntas que deve fazer a si mesmo:
- O que tentei concretizar?
- Porque não resultou?
- Serei capaz de identificar alguns aspectos bem sucedidos desta experiência?
- Que lições aprendi?
- O que farei de  diferente da próxima vez?

6 comentários:

  1. Tenho em casa duas pessoas optimistas e duas mais pessimistas; consigo ver bem a diferênça; com uma delas vivo há 35 anos e tenho aprendido alguma coisa; todos os dias começo com uma promessa de que irei optimizar as coisas, de que irei ver sempre o lado positivo do que acontece de menos bom. Parece-me que um pouco já nasce connosco, faz parte da nossa genética; quem não tem essa felicidade de ter nascido com essa característica tem de aprender a tê-la; sei que é difícil, mas sei que se consegue por experiência própria.Aos pouquinhos, com passos lentos, mas seguros, lá vamos mudando. Como diz o ditado " querer é poder!" Beijinhos e parabéns pelo texto. Uma boa semana
    Emília

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  2. Hoje não posso dizer mais do que breves mas sentidas palavras:
    Num texto simples e preciso, as palavras essenciais para nos ajudar a pensar e reflectir sobre a necessidade de não desistir... e as importantes reprecussões que pode ter na nossa vida e dos que nos estão próximos.
    Mais uma vez, PARABÉNS e obrigada.
    Gostei mesmo muito
    Sempre,
    Isabel

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  3. Emília e Hermínia

    Têm razão, sim, quanto às causas genéticas do optimismo, mas quem não tem a felicidade de "nascer optimista" pode, realmente, fazer todo um trabalho de aprendizagem que lhe permita usufruir do conforto emocional que só o optimismo consegue oferecer ao nosso ser. A propósito das pessoas que na sua casa partilham o pessimismo e o optimismo deixo-lhes um depoimento, que li num livro de Christophe André, com um abraço:
    "Há duas maneiras de abordar a vida e as relações com os outros. Ou não confiamos à partida: começamos por desconfiar e ajustamos a nossa visão à situação ou à pessoa em função do que se passa. Eficaz, mas um pouco fatigante. Ou então fazemos o contrário: Confiamos à partida e observamos em seguida, sem cegueira. Parece-me igualmente eficaz, mas mais agradável. Tive a sorte de ter sido educado por pais que me ensinaram simultaneamente a confiança e a lucidez. Dou sempre uma chance às pessoas.A partida de qualquer nova relação o cursor está em 10 (sobre 20). Em seguida sobe ou desce. Eu sei que há pessoas que fazem partir o seu cursor do zero: é necessário conquistar a sua confiança. Outras dão 20 sobre 20, à partida. A minha mulher é assim. É demasiado optimista. O inconveniente é decepcionar-se quando se apercebe que se enganou. Mas não acontece assim tantas vezes, ou não é forçosamente dramático."

    O optimismo, mesmo que se baseie em "ilusões positivas" acaba sempre por ser muito mais eficaz do que o pessimismo, nem que seja porque nos faz sentir muito melhor - estão comprovados, também, benefícios concretos. Por isso, mãos à obra: Temos de trabalhar para o optimismo!
    Teresa

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  4. Isabel
    Faltou-me falar uma coisa. Os optimistas perseveram, de facto, mais do que os pessimistas perante as dificuldades. Mas... Só se não avaliarem os seus esforços como inúteis.
    A ideia de que os optimistas não querem ver coisas desagradáveis é desmentida pela experiência. Segundo o autor que citei anteriormente, contabilizando o tempo de leitura de estudantes de brochuras informativas sobre riscos em matéria de saúde, os estudantes optimistas dedicavam, inicialmente, mais tempo às informações desagradáveis e depois modificavam o seu comportamento em função das informações negativas que lhes pareciam pertinentes.
    O optimismo não repousa só numa visão do mundo, mas em aptidões para modificar o mundo. E essas temos de as trabalhar incessantemente. Bora lá?
    Muito obrigada Isabel pela sua companhia. Já li que hoje não se tem sentido bem. Deus queira que amanhã venha um raiozinho de sol a essa sua saúde. Durma bem
    Teresa

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  5. Sobre esta sua resposta eu sei que os optimistas sentem e vêem os problemas o que eles conseguem é que eles não afetem a sua boa disposição e dizem sempre que amanhã o problema será resolvido e ponto final; o problema é para ser resolvido e não para nos tirar o sono; já a mim o problema tira-me o sono e o meu humor vai abaixo. Quanto às pessoas confio sempre, sem reservas; nunca ponho a hipótese de serem falsas; tv porque eu sou um livro aberto e não consigo parecer aquilo que não sou; não consigo esconder sentimentos, nem de raiva nem de alegria nem de tristeza. Queria saber optimizar como os dois que tenho cá em casa. Ao meu marido, desde que o conheço só a morte dos pais o deixou tremendamente abalado; o resto...tudo se resolve e os problemas têm sempre solução; o meu filho é igual. Brindo sempre às pessoas que conseguem isso; são sempre mais felizes e aprece que tudo lhes corre bem, Por falr nisso...somos os 4 capricornianos; isto foi um àparte, pois não ligo a signos; o meu marido é de 23, eu de 26, o meu filho de 28 e a filha de 28 ( não são gémeos). Um beijinho e até logo. Adoro o vosso blog!
    Emília

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  6. Obrigada Emília
    Eu também sou assim: os problemas tiram-me um pouco o sono :) Ainda tenho muito que aprender... Um abraço

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