domingo, 19 de agosto de 2012

Um Dia Extra

Zao Wou Ki 
(imagem retirada daqui)

"Imagine que recebe uma carta pelo correio. A carta diz que ganhou um prémio numa rifa. O prémio que ganhou é a oportunidade de desfrutar de um dia extra na sua vida. Para aceitar o seu prémio tem de concordar em inserir o seu dia extra em algum lugar nas próximas oito semanas. A pergunta que faço é: "Como é que vai aproveitar este dia extra na sua vida?" Dedique alguns momentos agora a reflectir acerca do que faria com ele, onde iria, com quem passaria esse dia e como aproveitaria ao máximo esse precioso prémio. 
O exercício "Um Dia Extra" é uma oportunidade para ver se você está, ou não, a viver as suas prioridades. É uma oportunidade para contemplar a vida não vivida e perceber onde é que está a adiar a sua alegria. Um dos maiores bloqueios à felicidade é o facto de pretendermos ser mais felizes um dia. Este adiamento pode começar como uma intenção honesta, mas muitas vezes pode acabar como uma promessa não cumprida. Só é possível adiar a alegria durante algum tempo. A vida e a morte é o que lhe acontece enquanto está a fazer outros planos. Pense na forma como pretende desfrutar da sua vida um dia e comece a apreciá-la mais agora."
Robert Holden, Be Happy

Um Dia Extra na sua Vida... O que vai fazer? 
Viva a vida só por um instante.

6 comentários:

  1. Tenho andado a pensar no que fazia com esse dia extra, e sempre me ocorreu a mesma coisa: ia à praia com os meus homens!

    Muitos dias extra cheios de coisas boas para vocês também! :-)

    Espero que as férias tenham sido boas!

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    1. As férias ainda não acabaram e é mesmo isso que ando a fazer com os meus dias extra: Saborear a praia. Mesmo bom! Obrigada, Sónia por todo o incentivo que sempre nos dás. Um grande beijinho
      Teresa

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    2. De nada! :-)

      E aproveita bem o dia d'hoje, e que se repita por muitos e bons! :-D

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  2. confesso que não é uma pergunta fácil!...
    faz-me lembrar uma remota história do meu himaginário, mas que desconheço autor, de que alguém perguntou a um menino, posteriormente santo, enquanto brincava alegremente: o que gostaria de fazer se soubesse que iria morrer dentro de poucos minutos e pudesse ainda satisfazer um grande desejo...e o menino sorriu e disse que continuaria a brincar exactamente como estava a fazer no momento...
    ... gostaria de conseguir dizer simplesmente a mesma coisa...
    beijinho
    Isabel

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  3. desculpa o h antes do imaginário... não deu para corrigir!!!

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    1. Sabes, Isabel, neste livro, o R. Holden dá o exemplo de um casal do seu curso, Bárbara e marido a quem tinha sido diagnosticado um cancro e dado seis meses de vida. Um ano depois do final do curso Bárbara escreveu uma carta em que dizia que antes de ter sido diagnosticado o cancro ao marido se alguém lhe tivesse perguntado o que faria se soubesse que tinha apenas mais um ano de vida, provavelmente teria respondido que faria grandes viagens, coisas extraordinárias, visitaria as pirâmides e veria as maravilhas do mundo. Quando, na realidade, foi dito ao marido que apenas teria mais seis meses de vida, não fizeram nada disso. Ao invés das grandes viagens abrandaram e abriram os olhos a tudo o que tinham AQUI: Uma ida ao supermercado era tão divertida como uma viagem de férias ao estrangeiro e o pequeno-almoço na cama em casa era melhor do que a estada no Ritz.
      É a capacidade de deslumbramento com a vida de cada instante que as crianças têm e que nós adultos, em geral, vamos perdendo com correr dos anos. A capacidade de "ABRAÇAR O BELO COMUM"... Possamos recuperá-la e dizer, como a criança, que gostaríamos de viver exactamente como estamos neste momento. Um grande, grato e afectuoso abraço
      Teresa

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