“O optimismo é a fé em acção. Nada se pode levar a efeito sem optimismo.”
Helen Keller
A qualidade de vida depende, em
grande parte, do modo como se encara a realidade. Esta pode e deve ser encarada
de uma forma construtiva que tem como raízes a capacidade de perceber o bom, a
confiança em si e o prazer de viver. Estas raízes são justamente as do
optimismo que, embora tenha influências genéticas, pode ser construído.
Consideramos que o optimismo é, sobretudo, fruto
de um trabalho sobre nós próprios: Uma atitude de confiança na existência
associada à convicção de que em caso de problemas ou decepções saberemos
reagir. Não se limita a uma atitude mental (confiança no futuro), traduz-se
também em estratégias que se adaptam à resolução de problemas. E mesmo que não
tenhamos uma história de optimismo geneticamente determinada podemos
desenvolver essa força interior em qualquer momento da vida: Debruçarmo-nos
sobre o positivo da vida, partilhar as nossas vitórias, cultivar o lado bom da
existência, saborear os pequenos nadas… É essa a proposta do nosso projecto que renovamos hoje, com este texto de Helen Keller, para desejar umas férias vividas em plenitude.
“Recentemente uma amiga de longa data veio-me visitar. Sabendo
que, no caminho, tinha atravessado a floresta, perguntei-lhe o que tinha
observado. “Nada de especial”, respondeu ela.
Se não estivesse já habituada a este tipo de respostas não teria
acreditado. Mas faz tempo que compreendi que os que têm olhos não vêem.
Pensei para comigo “Como é possível não notar nada de especial
num passeio de uma hora pelo campo? Eu que não vejo encontro milhares de coisas
fascinantes apenas pelo toque. Sinto a delicada simetria de uma folha. Passo as
mãos, com ternura, sobre a superfície lisa da bétula e sinto contraste com a
casca rugosa do pinheiro. Na Primavera, percorro os ramos à procura dos
botões... Sinto o veludo de uma flor... Delicio-me com a água fria do riacho a
correr entre os dedos. Para mim um sumptuoso tapete de caruma ou de relva fofa
vale todos os tapetes persas.
Se eu retiro tanto prazer apenas pelo toque, quanto mais beleza
pode contemplar quem vê! Porém, aparentemente, os que têm olhos não a vêem. As
paisagens, as cores e a actividade do mundo é, para eles, coisa banal.
É humano talvez aspirar ao que nos falta e valorizar
pouco aquilo que temos. Mas é pena que no mundo da luz o dom da visão seja
apenas funcional e não um meio para gozar a plenitude da vida."
Nota: Este texto foi enviado via email por Tsering Paldron no âmbito do E-dharma.
Olá Querida amiga! Estou cá com os meus netos e Sexta cergam os meus pais do Brasil e um casal amigo. Como vês ando muito ocupada. Quero deixar-te um beijinho muito especial e votos de que tenhas umas excelentes férias, sempre com muito optimismo. Até breve!
ResponderExcluirEmília
Identifiquei-me muito com este blogue e especialmente com este texto. Concordo totalmente. Continuação de um bom trabalho! :)
ResponderExcluirQuerida Teresa, consegues sempre inspirar-me com os textos que escreves e transcreves.
ResponderExcluirE é tão bom conseguir receber estas pérolas no e-mail! Obrigada! ;-)
E obrigada também por tirares um pouco de tempo das tuas férias para me ires visitar! :-)
Beijos grandes e que te divirtas, relaxes e recarregues muito! :-D
Queridas amigas
ResponderExcluirPenso que viver
é semear com palavras,
imagens e sonhos,
palavras que acordem
o belo,
o justo
e o melhor do mundo
em outras vidas.
Que este seja o nosso
compromisso com a vida
Aluísio Cavalcante Jr.
Emília, Mariana, Sónia e Aluísio muito vos agradeçemos a companhia e palavras que acolhem o nosso caminhar. Um grande e amigo abraço
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