“Era uma vez… um homem que andava em peregrinação pelo mundo prestando atenção ao que ia vendo. Um dia chegou à povoação de Kammir. Antes de lá entrar, reparou num pequeno caminho que o chamou à atenção pelo facto de estar coberto de árvores e de flores. Seguiu por ele e foi dar a uma cerca de madeira com uma porta de bronze entreaberta, como se o convidasse a entrar.
O homem transpôs o umbral e começou a caminhar lentamente entre as pedras brancas distribuídas entre as árvores como que ao acaso. Era o cemitério daquele lugar. Baixou-se para olhar uma inscrição e leu: Abdul Tareg viveu 8 anos, 6 meses e 3 dias. O homem sentiu pena da criança que morrera tão jovem e, com curiosidade, foi lendo as lápides que estavam à sua volta. Qual não foi o seu espanto quando se apercebeu de que a pessoa enterrada que vivera mais tempo tinha apenas onze anos. Terrivelmente abatido, sentou-se reflectindo sobre que estranha desgraça poderia ter sido a causa da morte de tantas crianças, quando um velho se dirigiu a ele e lhe perguntou o que se passava.
- O que é que aconteceu nesta povoação? Porque estão tantas crianças enterradas neste local? Que terrível maldição caiu sobre vós?
- Fique tranquilo, bom homem – disse o velho. – Não existe qualquer maldição. O que acontece é que na nossa cultura, quando um jovem faz quinze anos os pais oferecem-lhe um pequeno caderno como o que aqui tenho. A partir dessa idade, cada vez que desfrutamos realmente de algo, ou vivemos um momento especial ou intenso, sentimos amor, paz ou felicidade, anotamos no caderno essa vivência indicando quanto tempo durou. Assim vamos fazendo todos nós e, quando morremos, somam o tempo que vivemos em plenitude de sentido e consciência e anotam na lápide. Este é, meu amigo, o único tempo vivido.”
Ao reler uns posts do meu anterior blog não resisti a deixar-vos, de novo, este vídeo e história. Vivamos a vida!
Teresa
Juro Teresa que é o que tenho aprendido com a própria vida... e o que procuor fazer a cada dia.
ResponderExcluirÁs vezes é difícil... mas vale a pena.
Muitas, muitas saudades,
Isabel
SIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIM!
ResponderExcluirAlguem que nao conheço pessoalmente me enviou este "postal" a proposito da minha imagem no blogger.
Ternurentas imagens que vos envio em troca das boas energias contidas neste "espaço", que tenho a certeza, nao sao virtuais.
http://youtu.be/PxpD4UMci8A
Mais um postal, este musical.
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=8UkKTlzyLhQ&feature=player_embedded#!
Vejo mais esta musica, como de ser humano para ser humano, em vez de ser no plano amoroso/casal como foi composta.