“O pessimismo é do humor, o optimismo da vontade.”
Alain
Tal Ben-Shahar perspectiva os optimistas realistas como “optimalistas”: Não aqueles que acreditam que tudo acontece pelo melhor, mas os que aproveitam ao máximo as coisas que ocorrem. Este professor de Harvard que se tornou extremamente popular no âmbito da Psicologia Positiva apresenta-nos três exercícios optimalistas, a que chama PRP, aplicados na sua vida:
(P) – Permissão para ser humano: permitir-se simplesmente sentir o que está a sentir, permitir-se ter variações de humor, altos e baixos, sucessos e fracassos. Tal Ben-Shahar quando se sente em baixo – por exemplo, após dar uma má palestra – recorda a si mesmo que nem todas as suas apresentações podem ser dignas de um Nobel. Algumas serão menos eficazes que outras - "learn to fail or fail to learn".
(R) – Reconstrução é a fase que se segue. Analisam-se os pontos fracos, aprendendo-se lições para o futuro sobre o que funciona e o que não resulta.
(P) – Perspectiva – reconhecer que aquilo que num determinado momento assume uma importância extraordinária, no grande contexto da vida, não tem, afinal, grande importância.
Ser optimista não significa negar as emoções tristes ou dolorosas. Quando morre um ente querido é normal e saudável fazer um período de luto. É natural sentirmo-nos tristes. O que não devemos é fecharmo-nos na tristeza durante muito tempo. É sempre mais fácil, menos custoso, em termos de energia psicológica, deixar-se ir no sentimento de infelicidade do que lutar contra ele. Inversamente, fazer durar o bem-estar necessita de mais esforços. Ser feliz dá mais trabalho do que sofrer. Um trabalho árduo, mas compensador.