História hassídica na versão de Christiane Singer:
"Um pobre velho ora com fervor: O rabino aproximando-se apercebe-se de que ele recita o alfabeto e surpreende-se. Dirige-se ao homem: "Que é que recitas?" E o outro: "Sabes Rabbi, sou um pobre homem sem grande instrução, sem grande inteligência e tenho medo de desagradar ao meu criador. Por isso ofereço-lhe todas as letras do alfabeto para que ele se sirva delas e componha ele a oração que gostaria de escutar."
As palavras podem ferir ou curar, alegrar ou entristecer, aliviar ou angustiar, desmotivar ou incentivar, ridicularizar ou apoiar, fechar ou portas abrir...
Poder imenso o das palavras! Mas é também na forma de as juntar que está a sua magia. É a forma de as ligar, de trazê-las à frente, ou atrás, de não dar demasiada atenção a umas em detrimento de outras, de não as atropelar, de criar espaços entre elas, de as unir em comunhão. É então que as palavras nos abrem caminhos. Somos como as palavras e, tal como elas, podemos mudar, ligarmo-nos de formas diferentes e abrir novos caminhos.
Nota: Este post surgiu na sequência do reenvio do vídeo acima e da leitura das últimas palavras do blogue Coração de Professor, palavras que nos preenchem de magia e inspiram o nosso caminhar.
Nota: Este post surgiu na sequência do reenvio do vídeo acima e da leitura das últimas palavras do blogue Coração de Professor, palavras que nos preenchem de magia e inspiram o nosso caminhar.