“A paciência é a coragem de todos os dias.”
Neste mundo de agitação e velocidade a paciência é pouco apreciada. Vê-se nela, sobretudo, lentidão. Há uma exigência do imediato. Basta a demora de uns segundos no acesso a um site para perdermos a paciência. Parecemos crianças a exigir tudo e agora. Esquecemo-nos que nada se constrói, verdadeiramente, sem tempo, sem dar tempo ao tempo. Talvez seja esse um dos nossos maiores tiranos: O relógio. Mas também uma certa arrogância e prepotência: A de pensarmos que o mundo deve girar em torno de nós. O mundo não gira à nossa volta e só uma aprendizagem da arte de esperar nos permitirá chegar a bom porto. As sementes plantadas num dia não florescem no dia seguinte.
Quando conseguirmos deixar de pensar que o centro do mundo somos nós, aprendemos a esperar que a semente de uma planta também tem o seu ciclo de vida.
ResponderExcluirDar tempo ao tempo...sabermos esperar com paciência pelas coisas é um aprendizado; com o passar dos anos vamos adquirindo uma maior maturidade e vamos aprendendo que tem que se esperar. Hoje vim aqui com o intuito de comentar o vosso texto...não consigo...tenho que ter paciência e esperar que esta minha inquietude passe; há-de passar...o tempo precisa de tempo para me ajudar nesta tarefa, mas eu estou a ser impaciente, estou a achar tempo demais; mas tenho que ter paciência...esta minha inquietude não me vai ajudar em nada e o tempo saberá o tempo certo para me aquietar. Um bom fim de semana e tenham paciência comigo...com coragem irei superar e saber esperar. Um beijinho e até breve.
ResponderExcluirEmília
saber esperar... uma virtude a construir, a trabalhar... demore o tempo que demorar!
ResponderExcluirObrigada, hoje particularmente a ti querida Teresa... e que Deus nos ajude, "me ajude" a vencer a tentação do imediatismo e, pelo outro caminho, me ensine a procurar, mais e mais fundo e a descobrir e a consolidar. Esse é o caminho.
Um abraço apertado e funo
Sempre,
Isabel
Perdoem o aparte para a Emília e a "inquietude"...
tantos de nós a conhecemos e partilhamos, querida Emília.
Para si, um abraço de força, também bem forte!!!
Muito obrigada, Isabel. Sabe bem um "abraço de força" e " bem forte". Um boa semana, amiga, de preferência sem inquietudes. Um grande beijinho
ResponderExcluirEmília
Olá Álvaro
ResponderExcluirBem-vindo a este espaço. A respeito da necessidade desta aprendizagem lembro-me sempre da história do bambu cuja semente depois de plantada, não se vê nada por aproximadamente 5 anos, excepto um lento desabrochar de um diminuto broto. Durante 5 anos, todo o crescimento é subterrâneo, invisível a olho nu. E no entanto, uma forte estrutura de raiz que se estende vertical e horizontalmente pela terra está a ser construída. E é, no final do 5º ano, que o bambu chinês cresce até atingir a altura de 25 metros. São cinco anos de germinação, mas só eles podem permitir a extraordinária flexibilidade e resistência do bambu. Esquecemo-nos muitas vezes que não podemos acelerar as estações e que só a espera/paciência nos permite solidificar os alicerces do nosso crescimento.
Muito obrigada, Álvaro, pela sua presença e cá o esperamos sempre, com muito gosto, nesta casa.
Teresa
Emília e Isabel
ResponderExcluirEsperar e descontrair, tão difícil não é? E cá vem, de novo, a ligação com a aceitação. Uma aprendizagem que nunca cessa. Com recuos e avanços. Tenhamos coragem! Um abraço grande
Teresa
Oi Amiga!
ResponderExcluirPaciência dizem que tenho pouca, mas com sinceridade ,bem do fundo eu acho que tenho um bocadinho.
O mundo é um corre corre, eu já corri muito, mas agora os ponteitos parecem que ANDAM MAIS DEPRESSA.
Não lhe chamo paciência , chamo-lhe ansiedade,o tal corre corre a uma velocidade astromómica, dar tudo por tudo e mais aquilo que não se pode, sem saber se no fim dum contrato o emprego continua!
Não estou a fugir ao tema, sei só ,que é preciso a tal paciência, mas que hoje nem paciencia lhe chamo.
Muitas outras coisas , com a outra paciência então levar seu tempo, mas chegará.
Até breve
Herminia
Tem razão Hermínia: Os ponteiros parecem mesmo andar mais depressa. Quando era adolescente li o livro MOMO de Michael Ende (nunca mais o vi) que é uma fantástica fábula sobre o tempo. Uma história que retrata exactamente o paradoxo da nossa sociedade (aquilo que tentamos encontrar para "poupar" tempo, mas que na realidade acaba por ter como resultado fazer-nos sentir, cada vez mais, que nos "roubam" tempo). A história fala de uns “homens cinzentos”, uma organização fantasmagórica que leva um número cada vez maior de seres humanos a economizar tempo. Só que o tempo poupado é vida e a vida mora nos corações. Quando mais as pessoas poupam tempo, mais pobre, superficial e fria se torna sua existência e mais alheias elas se tornam a si mesmas. Quem o percebe é Momo, a garotinha órfã muito especial que tem uma capacidade fantástica de saber ouvir os que dela se aproximam. Mas, existem os terríveis homens cinzentos, a organização muito misteriosa que almeja roubar o tempo das pessoas... E mais não conto. Teremos paciência? Conseguiremos resistir? O tempo o dirá.
ResponderExcluirObrigada Hermínia pela visita. Um abraço
Teresa
Hermínia
ResponderExcluirEstava aqui a ver que existe o filme em vídeo: Deixo-lhe o link da versão espanhola http://www.youtube.com/watch?v=YDwFjiRRq4s&feature=related