Porque é a intensidade com que cada momento é vivido que o pode tornar eterno, deixamo-vos uma cena magnífica do filme "Amargo Pesadelo" que retrata a possibilidade de um momento de perfeita sintonia entre um menino autista e um desconhecido. Um momento que se eterniza na nossa memória. No efémero podemos viver, de facto, a eternidade. Bom domingo!
Fantástico!
ResponderExcluirA comunicação é de facto um segredo... e uma arte... e quem acredita e persiste consegue milagres!
Boa semana!
Sempre
Isabel
... e consegui voltar a comentar no vosso blog!!!!!!!!!!!!!!Estava difícil!
ResponderExcluirAbraço contente e boa semana, cheia de entusiasmo e também paz!
Queridas amigas
ResponderExcluirEste vídeo é fantástico.
A história por traz do mesmo perfeita.
Obrigado pela partilha.
Que as estrelas
sempre brilhem em teu olhar.
Video emocionante e que nos deixa uma grande lição: Nem sempre conseguimos comunicar com os outros, nem sempre somos capazes de chegar ao coração das outras pessoas, mas isso é porque não queremos, não nos esforçamos para isso. Este homem arranjou uma forma de se comunicar com o autista, através da música. Que bom seria o mundo se cada um de nós tentasse descobrir a melhor forma de comunicarmos com os outros, a melhor forma de chegarmos ao coração das outras pessoas. Há sempre uma maneira de o fazer; se não for através de palavras, por que não tentar a música, os pequenos gestos, o carinho? Se quisermos, conseguiremos! um beijinho e parabéns pelo video! Adorei!
ResponderExcluirEmília
Isabel, Aluísio e Emília
ResponderExcluirEste vídeo foi-me enviado via email juntamente com estas palavras:
"O filme Amargo Pesadelo estava sendo rodado no interior dos Estados Unidos. O diretor fez a locação de um posto de gasolina nos confins do mundo, onde aconteceria uma cena entre vários atores contracenando com o proprietário do posto onde ele também morava com sua mulher e filho. Este último autista e nunca saía do terreno da casa.
A equipe parou no posto de gasolina para abastecer e aconteceu a cena mais marcante que o diretor teve a felicidade de encaixar no filme.
Num dos cortes para refazer a cena do abastecimento, um dos atores que sendo músico sempre andava acompanhado do seu instrumento de cordas aproveitando o intervalo da gravação e já tendo percebido a presença de um garoto que dedilhava um banjo na varanda da casa aproximou-se e começou a repetir a sequência musical do garoto.
Como houve uma 'resposta musical" por parte do garoto, o diretor captou a importância da cena e mandou filmar. O restante vocês verão no vídeo.
Atentem para alguns detalhes:
- O garoto é verdadeiramente um autista;
- ele não estava nos planos do filme;
- A alegria do pai curtindo o duelo dos banjos... dançando
- A felicidade da mãe captada numa janela da casa;
- A reação autêntica de um autista quando o ator músico quer cumprimentá-lo.
Vale a pena o duelo, a beleza do momento e, mais que tudo, a alegria do garoto.
Note as suas expressões. No início está distante, mas, à medida que toca o seu banjo, ele cresce com a música e vai se deixando levar por ela, até transformar a sua expressão num sorriso contagiante, transmitindo a todos a sua alegria.
A alegria de um autista, que é resgatada por alguns momentos, graças a um violão forasteiro. O garoto brilha, cresce e exibe o sorriso preso nas dobras da sua deficiência, que a magia da música traz à superfície.
Depois, ele volta para dentro de si, deixando a sua parcela de beleza eternizada "por acaso" no filme "Amargo Pesadelo" (Ano: 1972)."
Quando vi o vídeo e li estas palavras fiquei mesmo encantada e ainda as cheguei a colocar aqui. Depois revi o vídeo e comecei a achar que era uma encenação. Pesquisei na net e vi várias versões apontando para um estudante local no papel do menino e um profissional por detrás, a tocar banjo. Li também que o filme é extremamente opressivo como o título indicia. E acabei por estar em dúvida em colocar aqui o vídeo, mas achei que encenado ou não, inserido num filme obscuro ou não, o momento valia por si na forma como nos transmite que a harmonia comunicacional é alcançável, mesmo que as realidades envolvidas pareçam estar extremamente distantes. Existe sempre uma ponte que nos permite o encontro. Só temos que a construir e acreditar.
Um abraço grato pela vossa companhia
Teresa