“A simplicidade é uma arte que não é simples.”
Dominique Loreau
A simplicidade como filosofia de vida implica um trabalho interior de reconhecimento e vigilância. Dominique Loreau apresenta-nos algumas sugestões para o concretizarmos:
- 1. Aprender a distinguir desejos de necessidades profundas.
- 2. Preferir a autenticidade à quantidade.
- 3. Privilegiar o espaço e o silêncio.
- 4. Possuir sem ser possuído.
- 5. Permanecer o mais livre possível.
Desembaraçar-nos daquilo que é excessivo, ou de muitas das coisas que possuímos, não significa viver em pobreza. Pelo contrário, “significa aceder a uma nova forma de riqueza, aquela de saber dar lugar ao essencial”: Ter tempo para cultivar os nossos dons, usufruir plenamente de tudo aquilo que temos dentro e fora de nós. Aceder à riqueza que está aqui e agora.
Bom fim de semana!
Adorei a simplicidade deste texto. Urge voltar ao simples, ao essencial. Bom fim de semana :)
ResponderExcluirSer simples não é nada simples! para mim até é...considero-me uma pessoa simples; acho porém que já nasci simples; sou livre de preconceitos, pois não sou nada preconceituosa; sou frontal, aberta, pois não consigo fingir nem dizer o politicamente correto; não sou dada a compras, aliás, detesto; só compro o necessário e tenho que ter sempre espaços vazios em casa; não consigo ter nada demais; tenho só aquilo que realmente preciso e uso; não consigo ter coisas de que não faço uso; os meus desejos são sempre dentro daquilo que posso realizar; sou muito realista, com os pés bem assentes no chão. Não sei se alguém me ensinou a ser assim; talvez um pouco seja fruto da educação que recebi, mas a maior fatia creio que nasceu comigo. Aos meus filhos...consegui passar algumas destas coisas; aprenderam ou será também fruto da genética? Penso que ambas as coisas. Interessante o texto! Gosto de simplicidade; só me sinto bem em lugares simples, com pessoas simples. Isto, tenho a certeza que não tem nada a ver com o poder económico de cada um; se assim fosse não seria nada simples. Somos todos aqui em casa, felizmente. Beijinhos e até breve. Tenham um bom fim de semana
ResponderExcluirEmília
Manuela
ResponderExcluirComo diz Gilles Lipovetsky "O que é preciso corrigirmos é o lugar que o consumo ocupa nas nossas vidas, fazendo-o numa ética da pessoa. Mas, só uma outra paixão poderá permitir reduzir a paixão consumista; temos de inventar uma pedagogia, uma política de paixões capaz de mobilizar os afectos fora do consumível, da compra: no trabalho, na criação, no desejo, na arte, temos de criar uma ecologia mais equilibrada da existência. O crucial é que as satisfações aconteçam fora dos paraísos passageiros do consumo.”
Urge mesmo voltar ao essencial. Precisamos encontrar uma realização que seja menos baseada no consumo e mais na ética, na relações pessoais, na espiritualidade e na alegria. Agradecemos-lhe muito as palavras amáveis que aqui nos deixa e a sua companhia sempre tão presente. Um bom fim de semana para si também.
Emília e Hermínia
ResponderExcluir"A coisa mais difícil do mundo é criar algo simples."
Anne Gueddes
"Não é simples ser simples"
Paul Reverdy
Não é mesmo nada "simples ser simples"! Porque é tão difícil ser simples? Porque o ser humano é complexo: Cada um contém em si a sua oposição (o santo esconde, muitas vezes, o pobre pecador, o crente contém em si alguém a que se põe dúvidas, o incrédulo aspira em segredo a uma verdade transcendente...) No meio de toda esta complexidade também adoro a simplicidade. Incomoda-me aquilo que é excessivo,gosto da planura, do deserto, não gosto de floreados... Dizem, também, que sou transparente. Parece que somos as duas, não é mesmo? Obrigada Emília pela sua presença. Um abraço e feliz fim de semana
Teresa