"O
Natal não é ornamento: é fermento
Dentro de nós recria, amplia, expande
O Natal não se confunde com o tráfico sonolento dos símbolos
nem se deixa aprisionar ao consumismo sonoro de ocasião
A simplicidade que nos propõe
não é o simplismo ágil das frases-feitas
Os gestos que melhor o desenham
não são os da coreografia previsível das convenções
O Natal não é ornamento: é movimento
Teremos sempre de caminhar para o encontrar!
Entre a noite e o dia
Entre a tarefa e o dom
Entre o nosso conhecimento e o nosso desejo
Entre a palavra e o silêncio que buscamos
Uma estrela nos guiará"
Dentro de nós recria, amplia, expande
O Natal não se confunde com o tráfico sonolento dos símbolos
nem se deixa aprisionar ao consumismo sonoro de ocasião
A simplicidade que nos propõe
não é o simplismo ágil das frases-feitas
Os gestos que melhor o desenham
não são os da coreografia previsível das convenções
O Natal não é ornamento: é movimento
Teremos sempre de caminhar para o encontrar!
Entre a noite e o dia
Entre a tarefa e o dom
Entre o nosso conhecimento e o nosso desejo
Entre a palavra e o silêncio que buscamos
Uma estrela nos guiará"
Vivemos o tempo do Advento, um tempo
de fazer silêncio em nós, um tempo de dar tempo àquilo que, por vezes, anda
esquecido: Contemplar, acender uma vela, dizer o quanto gostamos dos outros,
repartir a vida. Um tempo, como nos diz José Tolentino Mendonça, “de abrir
janelas na noite do sofrimento, da solidão, das dificuldades e sentir-se
prometido às estrelas, não ao escuro”. Um tempo de se perguntar: "há
quantos anos, há quantos longos meses desisti de renascer?"
Neste Advento que vivemos, e nos
convida a uma alegre vigilância, preparemo-nos para acolher o Natal numa grande
festa plena de sentido. Sim, porque as festas são fundamentais para quem quer
viver a vida num enredo comum, em permanente renovação e partilha. São ainda
mais importantes para quem sente as dificuldades da vida, para quem tem falta
de esperança, de alegria, de acompanhamento. As festas contrastam com o
dia-a-dia, tantas vezes cinzento, permanecendo marcos no tempo que nos reanimam
e revigoram.
E, sim, troquemos prendas também: Faz
todo o sentido o gesto de trocar prendas que nos liguem às pessoas que amamos,
ou de quem é esperado que sejamos amigos. “O gesto de descobrir o que será a
prenda, o que fazer ou comprar, implica que me interrogue sobre mim, sobre o
outro e seus gostos e necessidades. É um desafio ao encontro, à compreensão, à
proximidade.” Mas, sobretudo, vivamos este Natal como o fermento da mudança que
almejamos, da coragem de cada renascer, do verdadeiro Encontro.
A todos os que por aqui passam
desejamos uma imensa festa plena de sentido que vos recrie, amplie e expanda. Desejamos, enfim, que haja Natal em cada dia das vossas vidas.
BOAS FESTAS!
imagem da Campanha "Um aluno, um pacote de leite, uma mensagem de Natal" dinamizada pelo nosso Projecto.
Linda mensagem Teresa! E é isso que espero para todos nós, Um Natal constante...cada dia de nossas vidas pleno de solidariedade, sorrisos e paz nos corações. Uma mudança de mentalidade no ser humano, penso que é o melhor que podemos desejar para este novo ano que se avizinha. Sê feliz, amiga, hoje e sempre. Um beijinho muito carinhoso e um muito obrigada por tudo o que me deste.
ResponderExcluirEmília
Que bonito Teresa... que sentido e eco importante têm estas palavras... primeiro, as de Tolentino Mendoça naquele poema tão profundo que me diz tanto, depois nas tuas palavras tão cheias de tanto!...
ResponderExcluirÉ isto que dá sentido ao Natal que não podemos deixar que se perverta... que é muito mais do que consumo! Pode e deve haver alegria nas prendas... devem continuar a existir, sim. Mas com o sentidpo que lhes dás... afinal é mesmo tão bom dar e receber!... e há tantas formas de prendas!!! :)
Obrigada por tudo o que dás Teresa!
Um abraço e continuação de Natal... este que deve perdurar em nós, assim como as festas que devem existir de facto, para dar essa cor de que precisamos para sentir a magia e beleza de viver... aprendendo sempre, sempre!...
Um abraço profundamente amigo e reconhecido,
Sempre,
Isabel
Emília e Isabel
ResponderExcluirO Natal perdura, sim, e vocês têm um precioso papel nessa festa do meu coração. Muito obrigada por existirem nele e expandirem a minha vida. Abraço enorme!