“Durante um mês lê, ouve, faz tudo o que for positivo, presta atenção àquilo que dizes, corrige-te sempre que caíres na tentação de pensar ou falar algo negativo e no final desta experiência perceberás que ocorreram muitas mudanças positivas na tua vida.”
Robert Holden
Vivemos num país, numa cultura, em que parece que a crítica se tornou um modo de viver: Julgar tudo e todos é quase automático.
O julgamento implica, à partida, fazer uma distinção: Identificar aquilo que sou e aquilo que é o outro, aquilo que nos é semelhante e aquilo que nos distingue. Julgar o outro é julgar-se a si mesmo. É mais fácil condenar o outro do que reconhecer que podemos comportar-nos como ele - punirmo-nos, por procuração, dos nossos desejos interditos. Se entendermos o julgamento como a parte sombra que grita e chora em nós, o nosso ego ávido de reconhecimento, iniciaremos um novo caminho, sem dúvida, mais bonito nas nossas vidas.
A nossa proposta para este novo ano que vai começar é a de nos libertarmos de formas de julgamento que poluam o olhar sobre o outro e sobre nós mesmos. Fazer silêncio em nós para nos tornarmos mais disponíveis aos outros. Substituir a nossa reacção automatizada para a crítica por uma paragem que nos leve à compreensão e aceitação. Unificar-nos. Pacificarmos a nossa mente e o nosso coração. Em vez de nos focalizarmos na crítica, focalizar-nos em tudo aquilo que temos para agradecer.
Que o ano que vai nascer nos traga, na novidade de cada dia, a cor da gratidão.
FELIZ 2011!